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Infecção está associada a gravidez ectópica

21 de novembro de 2007 (Bibliomed). Muitos estudos já publicados demonstram que a infecção por clamídia, especificamente, pela Chlamydia trachomatis, considerada uma doença sexualmente transmissível, implica negativamente na fertilidade e aumenta o risco de gravidez ectópica, isto é, fora da cavidade do útero.

A revista Sexually Transmitted Diseases apresenta um artigo sobre o tema, no qual avaliou a influência desta infecção no futuro reprodutivo de mulheres saudáveis.

Na pesquisa, 20.762 mulheres, nascidas entre 1970 e 1984 foram selecionadas. Elas foram submetidas a testes para a pesquisa de infecção por clamídia entre 1990 e 2003. A partir desses dados, os pesquisadores tentaram estabelecer uma ligação entre os nascimentos e os registros de gestações ectópicas, ocorridos entre 1990 e 2004.

Os autores observaram uma média de 9,6 nascimentos por 100 pessoas/ ano, entre aquelas mulheres que tiveram resultados negativos e 10,2 por 100 pessoas/ano, entre aquelas que tiveram pelo menos um resultado positivo.

Com relação à gravidez ectópica, notou-se que entre as mulheres que tiveram resultado positivo para infecção, a incidência foi realmente maior, comparativamente àquelas que tiveram o resultado negativo, o que está de acordo com as pesquisas já realizadas.

Este é o primeiro estudo que sugere que a fertilidade não é afetada negativamente pela infecção. No entanto, não há dúvidas de que a clamídia realmente leve a um maior risco gravidez ectópica, fato que deve ser prevenido através de visitas regulares ao ginecologista.

Fonte: Sexually Transmitted Diseases; 34 (10): 739 – 743 (October 2007)

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