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Riscos de colisão aérea na aviação particular

11 de maio de 2007 (Bibliomed). Cada vez mais o tráfego aéreo aumenta de intensidade, sobretudo nos céus das grandes cidades, onde além dos aviões comerciais e de transporte de passageiros, circulam também helicópteros e pequenos aviões particulares. Com isso, os riscos de acidentes aéreos elevam-se, sobretudo quando as condições climáticas são ruins e nos períodos de maior movimento no espaço aéreo.

Um grupo de pesquisadores escreveu um estudo na revista JAMA (The Journal of American Medical Association) em Abril de 2007, no qual abordaram o risco de acidentes na aviação particular. Os autores esclarecem que a aviação civil pode ser dividida em dois grupos: comercial e não comercial. A aviação comercial destina-se ao transporte de passageiros e mercadorias, enquanto a aviação não comercial (usualmente chamada aviação geral) inclui um grande número de atividades (ex: serviços médicos de emergência, recreacional, uso pessoal e profissional, dentre outros).

As estatísticas norte americanas estimam que de 2002 a 2005 a aviação geral foi responsável por 1.685 acidentes, culminando em 583 óbitos. Os principais fatores de risco implicados na ocorrência de colisões aéreas na aviação geral são o pequeno tamanho dos aviões, a baixa altitude de vôo e a maior susceptibilidade dos aviões sofrerem danos sob condições climáticas adversas. A inexperiência do piloto e o seu treinamento inadequado são responsáveis pelo maior número de acidentes aéreos, uma vez que os erros humanos estão implicados em 85% das colisões na aviação geral.

Assim, melhores programas de treinamento para pilotos, critérios mais rígidos para concessão de licença para pilotar aviões e evitar vôos perante condições climáticas ruis são medidas capazes de reduzir o número de acidentes aéreos.

Fonte: JAMA. 2007; 297 (14): 1596 – 1598 (April 11).

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