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DST é menor em adolescentes que praticam apenas sexo oral

06 de fevereiro de 2007 (Bibliomed). Os adolescentes estão ingressando cada vez mais precocemente nas relações sexuais, algumas vezes de forma imatura e inconseqüente.

Uma pesquisa desenvolvida pelos Departamentos de Psiquiatria e de Pediatria da Universidade da Califórnia, em San Franscisco/ Califórnia, publicada no Pediatrics em fevereiro, buscou avaliar se as conseqüências da atividade sexual, entre mulheres e homens adolescentes, variam de acordo com o tipo de sexo praticado (vaginal ou oral).

Os autores do estudo formularam um questionário que foi aplicado em 618 adolescentes (media de idade de 14 anos) do segundo grau, de classes socioeconômicas e etnias diversificadas, de duas escolas públicas, em 2002 (ano que tinham em média 14 anos de idade) e novamente em 2004. 56% desses adolescentes eram do3 sexo feminino.

Aqueles adolescentes que faziam apenas sexo oral, tiveram menor propensão em relatar gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), sentimentos de culpa, piora do relacionamento amoroso e problemas com os pais em decorrência do sexo. Apesar disso, esses mesmos adolescentes eram menos propensos a falar sobre experiências de prazer, sobre sua auto-estima e se seus relacionamentos se tornaram melhores em conseqüência do sexo. Rapazes comumente se sentem melhor que as garotas, com relação à sua auto estima e experimentando popularidade. Já as meninas, ao contrário, sentem-se mais deprimidas e mesmo com sentimento de que foram usadas.

Pode-se dizer que os adolescentes experimentam inúmeras conseqüências, tanto sociais quanto emocionais e psicológicas devido ao sexo precoce. Maiores e melhores abordagens devem ser feitas, para que sejam minimizadas as conseqüências de experiências sexuais sem orientação.

Fonte: Pediatrics; 2 (119): 229 – 236 (February 2007)

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