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Antidepressivos produzem doença cardioplumonar em bebês

18 de agosto de 2006 (Bibliomed). A ANVISA divulgou, em seu website na Internet, comunicado acerca dos riscos de hipertensão pulmonar persistente, em bebês filhos de mães em uso de antidepressivos. O comunicado baseou-se em informação recentemente levada a público pelo Food and Drug Administration, dos Estados Unidos (FDA), que divulgou um alerta informando sobre as conclusões de dois estudos recentes, realizados em mulheres grávidas. As mulheres haviam sido tratadas com antidepressivos chamados de inibidores seletivos da recaptação da serotonina, (ISRS) e em outros poucos casos, com outros medicamentos antidepressivos.

Em um dos estudos, foi demonstrado, que as mulheres que suspenderam a medicação antidepressiva, tiveram probabilidade 5 vezes maior de apresentarem retorno dos sintomas de depressão durante sua gravidez, do que as mulheres que continuaram a utilizar o medicamento, enquanto estavam grávidas.

O outro estudo concentrou a atenção em bebês recém-nascidos, com hipertensão pulmonar persistente (HPP), uma condição pulmonar grave e fatal que ocorre logo após o nascimento. A HPP no recém-nascido demonstrou ser 6 vezes mais comum, em bebês cujas mães utilizaram antidepressivos ISRS, após a 20ª semana de gravidez, comparada aos bebês cujas mães não receberam nenhum antidepressivo.

Para ler o comunicado integral da ANVISA, visite o endereço http://www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/alerta/federal/2006/federal_3_06.htm

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