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Inca terá gestão compartilhada

01 de Setembro de 2003 (Bibliomed). O Coordenador da Comissão Gestora do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Arthur Chioro, reafirmou na última sexta-feira que as atividades do órgão estão integralmente regularizadas e anunciou que a nova diretoria a ser nomeada pelo ministro da Saúde, Humberto Costa, vai priorizar a formação de um conselho de gestão.

"O ministro Humberto Costa quer que a nova administração do Inca seja compartilhada entre os vários setores do instituto. Será uma administração democrática, onde os médicos serão ouvidos, os enfermeiros serão ouvidos, assim como os técnicos e outros setores. Nós conseguimos garantir a regularização do estoque de medicamentos, mas isso de nada adiantará se a comunidade do Inca não participar do planejamento e administração da entidade", disse Chioro.

Ele informou que a prioridade do Ministério da Saúde é incentivar a gestão participativa nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O coordenador acrescentou ainda que uma das primeiras providências do ministro Humberto Costa foi a criação da Secretaria de Gestão Participativa, que tem a função de promover uma maior aproximação entre a estrutura e os gestores do SUS com os conselhos nacional, municipais e estaduais de saúde, que representam os usuários do sistema, e as três esferas de governo. Além de melhorar a qualidade dos serviços, a gestão participativa reforça o controle social sobre a aplicação dos recursos públicos.

No Inca, a Comissão Gestora reuniu-se hoje pela manhã com a Associação de Funcionários do Inca (Afinca) e com uma comissão que propôs melhores condições de trabalho. Está agendada também reunião com representantes dos enfermeiros e enfermeiras do instituto. "Os servidores são os principais responsáveis pela excelência alcançada por esta entidade e fundamentais para a melhoria do atendimento prestado à população", disse Chioro.

Já estão no estoque do Inca os medicamentos enviados ontem, mediante empréstimo, pelo Grupo Hospitalar Conceição, instituição do Ministério da Saúde situada no Rio Grande do Sul, e pelo Hospital Sarah Kubitschek de Brasília. Outros hospitais também enviaram remédios ao instituto. Além disso, compras emergenciais estão sendo realizadas para garantir o abastecimento por pelo menos 90 dias, e novas licitações vão regularizar o estoque a partir de dezembro deste ano.

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