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Consumo de peixes está associado a freqüência cardíaca mais lenta

20 de Agosto de 2003 (Bibliomed). Já se sabe que o consumo de peixes diminui o risco de morte súbita. Um novo estudo foi publicado esta semana na revista Circulation, com o objetivo de avaliar a relação entre a ingestão de peixes e a freqüência cardíaca (número de batimentos do coração por minuto).

Pesquisadores da França e da Irlanda analisaram 9.758 homens com idades entre os 50 e 59 anos e que não eram portadores de doença coronária, entre os anos de 1991 a 1993. A freqüência cardíaca e os fatores de risco para doença coronária foram comparados entre 4 categorias de consumo de peixes, que eram: (1) menos de 1 vez por semana (n=2662), (2) uma vez por semana (n=4576), (3) duas vezes por semana (n=1964), e (4) mais de duas vezes por semana (n=556). A dosagem de gorduras e de fosfolípides eritrocitários foi realizada de maneira randômica em 407 pessoas.

Nos resultados obtidos, os triglicérides, a pressão arterial sistólica, e a pressão arterial diastólica eram menores entre aqueles que consumiam mais peixes, quando comparados aos homens que consumiam menos peixes; os níveis do HDL colesterol (conhecido como “bom colesterol”) eram maiores entre os consumidores de peixes.

A freqüência cardíaca permaneceu de maneira inequívoca mais lenta entre consumidores de peixes do que entre os não-consumidores. Como a freqüência cardíaca mais elevada está relacionada diretamente com o risco de morte súbita, esta associação pode explicar, ao menos em parte, o menor risco de morte súbita observado entre consumidores de peixe.

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