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Uma verba de R$ 15 milhões. Isto é o que a Fapesp – Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo deve anunciar nas próximas semanas para o Centro de Pesquisa Inovação e Difusão, como verba anual. Este valor quase equivale ao total investido pelo Projeto Genoma Xylella ( bactéria da doença do amarelinho que ataca a planta da laranja).
Do total de mais de 110 propostas já recebidas, somente dez chegarão a fase final do processo de seleção e , segundo a coordenação da Fapesp, apenas cinco deste total atendem todas as condições exigidas para receber o financiamento pela Fundaçao de Pesquisa do Estado de São Paulo.
De uma maneira geral , os projetos apresentados combinaram três tipos de atividades que são : inovação tecnológica em parceria com pequenas empresas, ensino/divulgação científica e pesquisa multidisciplinar . Além disso, foi exigido que cada centro responsável pelo desenvolvimento de uma pesquisa, por exemplo, tenha um coordenador de difusão e educacional para a transferência de conhecimento.
De acordo com a Fapesp, esta verba não poderá ser usada para a construção de novos prédios, apenas para a reforma e aprimoramento de aparelhagem, além disso, a instituição que for envolvida deverá assegurar um local para os trabalhos.
Os chamados Cepids ( Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão) serão avaliados por comitês externos com a participação de pesquisadores estrangeiros.
Outro ponto importante é que cada comissão avaliadora terá poder de intervir no Centro. Este modelo tem como base os centros de ciência e tecnologia mantidas pela Fundação Nacional de Ciência e NSF, nos Estados Unidos. Os resultados dos melhores projetos escolhidos serão divulgados durante o mês de setembro.
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