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Belo Horizonte, 17 de Julho de 2001 (eHealthLA). É cada vez maior o número de pessoas que são acometidas pelas fobias. Trata-se de uma espécie de medo excessivo com características irracionais que passam a prejudicar a vida do indivíduo em todos os aspectos.
Fatores como raça, educação e urbanização são determinantes para o desenvolvimento das fobias e sabe-se que as pessoas expostas a estresse psicossocial mais intenso podem apresentar mais transtornos ansiosos.
Um dos tipos mais comuns de fobia, atualmente, é a chamada fobia social que se caracteriza por um quadro de grande ansiedade, quando o indivíduo enfrenta situações públicas.
Existe um medo excessivo de se expor às pessoas e, principalmente, de ser avaliado. Nestas situações, o fóbico social teme se comportar de maneira humilhante ou vexatória. Normalmente, para a pessoa com fobia social, a avaliação dos outros será sempre negativa.
As manifestações somáticas mais comuns neste caso são palpitações, sudorese, boca seca, mal-estar no estômago, ondas de calor e contrações musculares. Também deve ser considerada a tentativa do indivíduo de evitar as situações a todo custo.
De acordo com especialistas, as fobias sociais podem levar a um alto grau de prejuízo na vida da pessoa, principalmente no campo profissional. Elas afetam tanto homens quanto mulheres e se apresentam em idade mais precoce do que no caso dos transtornos de pânico. Também é comum a associação dessa fobia com o uso de álcool e com quadros depressivos.
Para vencer as dificuldades ocasionadas pelos medos já existem tratamentos. Os estudos nesta área estão sendo ampliados e já existem até medicamentos capazes de controlar as fobias e a doença do pânico.
Normalmente, é o psiquiatra que planeja o tratamento, muitas vezes, utilizando medicação antidepressiva ou tranqüilizantes. A psicoterapia, entretanto, é apontada como a melhor forma de ajudar as pessoas a vencerem suas fobias.
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