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Novas descobertas mostram que beijar não contamina por glúten

29 de setembro de 2025 (Bibliomed). Pacientes com doença celíaca podem beijar seus parceiros não-celíacos sem medo de contaminação grave. É o que sugere estudo realizado na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Estudos anteriores relataram que pacientes celíacos ficam preocupados com a possibilidade de o beijo transferir glúten, mas não havia dados de pesquisa suficientes para dar a eles uma resposta.

A doença celíaca é uma doença autoimune que ocorre quando o intestino reage ao glúten, uma proteína encontrada em muitos grãos. É tipicamente caracterizada por problemas digestivos como dor abdominal, indigestão e diarreia.

Para o estudo, os pesquisadores recrutaram 10 casais, cada um com um parceiro portador de doença celíaca. O parceiro não celíaco comeu 10 biscoitos salgados e, em seguida, o casal se beijou por 10 segundos.

Em uma sessão, os parceiros esperaram cinco minutos antes do beijo e, em outra, beberam 113ml de água antes de se beijarem. A transferência de glúten foi mínima em ambas as situações, de acordo com amostras de saliva coletadas posteriormente. Depois de um copo de água, a quantidade de glúten trocada foi inferior a 20 partes por milhão, o nível permitido em produtos sem glúten.

Fonte: Digestive Disease Week 2025.