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Plásticos domésticos podem estar associados a mortes por doenças cardíacas

24 de setembro de 2025 (Bibliomed). Plásticos domésticos — encontrados em garrafas de água, embalagens de alimentos, xampus e brinquedos — podem estar contribuindo para centenas de milhares de mortes por doenças cardíacas no mundo todo a cada ano, sugere estudo realizado na Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.

O estudo analisou dados de saúde e descobriu que "produtos químicos em todos os lugares" contribuíram para 368.764 ou 13% de todas as mortes por doenças cardíacas em 2018, entre homens e mulheres de 55 a 64 anos. Aproximadamente 75% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento, incluindo Ásia, Oriente Médio e Pacífico

Ftalatos, substâncias químicas adicionadas ao plástico para torná-lo mais flexível, têm sido associados a acidentes vasculares cerebrais, infertilidade masculina, defeitos congênitos, câncer, obesidade, inflamação, pressão alta e TDAH.

Os ftalatos contribuem para a inflamação e a inflamação sistêmica nas artérias coronárias, o que pode acelerar doenças existentes e levar a eventos agudos, incluindo mortalidade. Além disso, os pesquisadores explicam que os ftalatos alteram a testosterona, e a baixa testosterona um preditor de doenças cardiovasculares em adultos.

Enquanto alguns pesquisadores chamam os ftalatos de "substâncias químicas onipresentes", os cientistas também se referem a eles como " substâncias químicas desreguladoras endócrinas ", que podem afetar os hormônios do corpo.

A exposição aos ftalatos ocorre pela inalação de ar contaminado ou pela ingestão de alimentos que estiveram em contato com plástico. Para limitar a exposição, os pesquisadores recomendam evitar plásticos o máximo possível. Nunca os colocar em micro-ondas ou máquina de lavar, e tentar optar por armazenar alimentos em recipientes de vidro, cerâmica ou aço inoxidável. Além disso, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados também pode reduzir os níveis de exposição química com os quais você entra em contato.

Fonte: eBiomedicine. DOI: 10.1016/j.ebiom.2025.105730.