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Injeção de células-tronco pode proteger contra o declínio da esclerose múltipla

23 de fevereiro de 2024 (Bibliomed). Injeções de células-tronco injetadas nos cérebros de pacientes com esclerose múltipla parecem protegê-los contra maiores danos causados pela doença degenerativa, mostra estudo realizado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

A escolerose múltipla ocorre quando o próprio sistema imunológico do corpo ataca e danifica a bainha protetora que envolve as fibras nervosas, chamada mielina. Isso interrompe as mensagens enviadas pelo cérebro e pela medula espinhal.

O estudo envolveu 15 pacientes altamente incapacitados com esclerose múltipla secundária, a maioria deles em cadeiras de rodas. Os pacientes foram recrutados em dois hospitais na Itália. Os pesquisadores injetaram nos pacientes células-tronco cerebrais retiradas de um único doador fetal abortado. Os investigadores italianos envolvidos no estudo demonstraram a possibilidade de produzir um fornecimento praticamente ilimitado destas células estaminais a partir de um único doador.

Durante o período de acompanhamento de 12 meses, nenhum dos pacientes relatou sintomas que sugerissem uma recaída. Além disso, nenhum sofreu piora significativa da função cognitiva.

Os autores explicam que esses resultados apontam para uma estabilização substancial da doença dos pacientes, embora os seus elevados níveis de incapacidade tornem difícil a confirmação.

Fonte: Cell Stem Cell. DOI: 10.1016/j.stem.2023.11.001.

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