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07 de fevereiro de 2024 (Bibliomed). Um estudo realizado no MGH Institute of Health Professions, nos Estados Unidos, descobriu que uma combinação de terapia de estimulação cerebral direcionada, juntamente com intensa reabilitação física, pode restaurar o controle de um braço ou mão afetado.
O estudo envolveu 74 pacientes com idades entre 22 e 80 anos e que sofreram um acidente vascular cerebral entre nove meses e dez anos antes do estudo. Todos tiveram problemas com os movimentos das mãos ou braços causados pelo AVC.
Os pacientes primeiro completaram um intenso programa de reabilitação clínica de seis semanas enquanto usavam o dispositivo estimulador do nervo vago implantado. No entanto, apenas metade dos pacientes teve o dispositivo real implantado, enquanto a outra metade teve um dispositivo “simulado”. Enquanto o dispositivo real emitia estimulação contínua do nervo vago, o falso emitia apenas alguns pulsos considerados ineficazes.
Após o programa de seis semanas, todos os pacientes continuaram com três meses de exercícios em casa, ainda usando os implantes. As pessoas que adquiriram o dispositivo real continuaram os exercícios em casa por um ano inteiro. As pessoas que receberam o dispositivo falso durante o programa de seis semanas também receberam o estimulador real posteriormente, além de também terem praticado um ano de programa de exercícios em casa.
Depois de um ano, os resultados mostraram que, com base em medições padrão, as pessoas que receberam terapia de estimulação do nervo vago tiveram duas a três vezes mais melhorias na função das mãos/braços, em comparação com as pessoas que fizeram apenas reabilitação física. Segundo os pesquisadores, a combinação da terapia de reabilitação com a estimulação do nervo vago provavelmente ajuda o cérebro a fortalecer novas vias neurais – como construir uma ponte para contornar uma área danificada.
Fonte: International Stroke Conference 2024.
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