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Adolescentes felizes e amados têm melhor saúde cardíaca no futuro

06 de junho de 2023 (Bibliomed). Quando os adolescentes se sentem bem consigo mesmos e com suas vidas, isso também pode fazer bem a seus corações a longo prazo, sugere um novo estudo da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores examinaram dados de 3.500 estudantes do ensino médio nos EUA na década de 1990 e os acompanhou por mais de duas décadas.

Inicialmente, os alunos responderam a perguntas que avaliavam cinco ativos psicológicos: felicidade; esperança sobre o futuro; autoestima alta; sentir-se socialmente aceito; sentir-se amado e desejado. A má notícia: mais da metade das crianças - 55% - não teve nenhum ou apenas um desses sentimentos positivos. Mas quando eles tinham quatro ou cinco desses ativos, eles tinham cerca de 69% mais chances de manter uma boa saúde cardiovascular até os 30 anos, em comparação com seus pares. Isso foi levado em consideração uma série de outros fatores - como renda familiar, educação dos pais e peso corporal das crianças.

Além do mais, esses sentimentos positivos pareciam especialmente críticos para os adolescentes negros. Quando não os tinham, era altamente improvável que estivessem em boa saúde cardiovascular 20 anos depois: apenas 6% estavam.

Os pesquisadores descobriram que os adolescentes que geralmente se sentiam felizes, otimistas e amados apresentavam melhor saúde cardiovascular em seus 20 e 30 anos, em comparação com crianças que não tinham esse nível de bem-estar mental.

No geral, eles eram mais propensos a manter um peso saudável, bem como níveis normais de pressão arterial, açúcar no sangue e colesterol. E ter tais sentimentos positivos parecia particularmente importante para a saúde futura dos adolescentes negros.

Fonte: Journal of the American Heart Association. DOI: 10.1161/JAHA.122.026173.

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