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25 de maio de 2023 (Bibliomed). As pessoas que viajam regularmente são mais propensas a relatarem estar em boa saúde do que aquelas que preferem ficar em casa, indica estudo da University College London, no Reino Unido.
Para o estudo, os pesquisadores disseram que realizaram uma pesquisa on-line com uma amostra nacionalmente representativa de 3.014 residentes no norte da Inglaterra.
Embora pesquisas anteriores tenham mostrado que as restrições de viagem contribuem para desvantagens econômicas e uma menor sensação de bem-estar na região, eles disseram que o impacto na saúde das pessoas não havia sido analisado antes.
Os pesquisadores usaram uma técnica de pesquisa chamada "análise de caminho", que destaca os efeitos diretos e indiretos dos obstáculos para viajar fora da área local das pessoas.
Eles examinaram as ligações entre as restrições percebidas para viajar para fora da área local, como a falta de transporte público adequado e a autoavaliação da saúde das pessoas, observando a frequência das viagens, o número de lugares diferentes visitados, a distância percorrida, o uso do carro e a uso de transporte.
Eles descobriram que as ligações entre restrições de viagens, participação social e saúde são mais fortes entre pessoas com mais de 55 anos, que podem acabar tendo contato menos frequente com amigos e reduzindo a participação em clubes e atividades sociais.
De acordo com os pesquisadores, as pessoas que viajam com mais frequência para uma variedade maior de lugares têm maior probabilidade de ver amigos e familiares, e esse aumento na interação social está relacionado a uma saúde melhor.
Fonte: Journal of Transport & Health. DOI: 10.1016/j.jth.2022.101535.
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