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11 de fevereiro de 2022 (Bibliomed). Apesar da melhora nas últimas décadas, os prematuros extremos continuam a contribuir desproporcionalmente para a mortalidade e morbidade infantil neonatal.
Estudo objetivou revisar a sobrevida, as morbidades hospitalares, as práticas de cuidado e os resultados neurodesenvolvimentais e funcionais na idade corrigida de 22-26 meses de prematuros extremos.
Neste estudo observacional baseado em um registro prospectivo de 10.877 bebês nascidos com 22-28 semanas de idade gestacional em 2013-2018 em 19 centros médicos acadêmicos dos EUA, a sobrevida até a alta ocorreu em 78,3% e melhorou significativamente em comparação com uma taxa histórica de 76,0% entre os bebês nascidos em 2008-2012. Entre os bebês nascidos com menos de 27 semanas de idade gestacional que sobreviveram à avaliação de acompanhamento em 2 anos, 49,9% foram reinternados e comprometimento grave do neurodesenvolvimento ocorreu em 21,2%.
Assim, entre bebês extremamente prematuros nascidos em centros médicos acadêmicos dos EUA de 2013 a 2018, a sobrevida até a alta melhorou significativamente em comparação com bebês nascidos em 2008-2012. Mas entre aqueles nascidos com menos de 27 semanas de idade gestacional, reinternação e comprometimento do neurodesenvolvimento em 2 anos eram comuns.
Fonte: JAMA. 2022;327(3):248-263.
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