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05 de março de 2021 (Bibliomed). Os idosos que vivem em bairros com pior nível socioeconômico têm maior risco de alterações excessivas de peso, tanto para mais quanto para menos. É o que sugere estudo realizado na Universidade de Arkansas, nos Estados Unidos.
Para este estudo, os pesquisadores analisaram dados do estudo National Institutes of Health-AARP Diet and Health, um projeto em andamento que avalia a nutrição e a saúde de idosos em todo o país. Eles analisaram as tendências de perda e ganho de peso relatadas por mais de 126.000 adultos na faixa dos 50 e 60 anos, comparando-os com os padrões socioeconômicos dos bairros em que vivem.
Residentes em áreas com status socioeconômico em declínio tiveram um risco 19% maior de ganho de peso excessivo em comparação com aqueles que moram em áreas mais estáveis, enquanto aqueles que vivem em bairros com condição de melhoria tiveram um risco 13% menor.
Da mesma forma, aqueles que vivem em áreas com status socioeconômico em declínio tiveram um risco 15% maior de perda excessiva de peso em comparação com aqueles que vivem em áreas mais estáveis, enquanto as pessoas em áreas com melhoria de status tiveram um risco 11% menor.
Embora o estudo não estabeleça uma "relação causal", ele sugere que as pessoas que vivem em áreas empobrecidas podem não ser capazes de manter uma dieta saudável e nutritiva. Para os pesquisadores, esses resultados sugerem que o ambiente da vizinhança tem um papel potencial nos resultados de saúde relacionados ao peso.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2020.36809.
Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.
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