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16 de abril de 2020 (Bibliomed). Pesquisa da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, buscou avaliar se um padrão heterogêneo no exame de ultrassom hepático pode identificar crianças em risco de doença hepática avançada por fibrose cística (FC).
Os pesquisadores conduziram uma análise planejada no intervalo de quatro anos de um estudo de coorte multicêntrico de nove anos, controlado por caso (Estudo Prospectivo de Ultrassom para Previsão de Cirrose Hepática na FC). Ao todo, cinquenta e cinco participantes com um padrão heterogêneo de ultrassom hepático foram pareados (por idade, status de infecção por Pseudomonas e centro de origem do paciente) com 116 participantes com um padrão normal de ultrassom.
Os pesquisadores descobriram que a alanina aminotransferase, gama glutamil transpeptidase e aspartato aminotransferase/índice de razão plaquetária foram maiores nos participantes com um padrão heterogêneo de ultrassom hepático versus participantes com um padrão normal de ultrassom hepático. Houve uma incidência mais de nove vezes maior de um padrão nodular entre os participantes com um padrão heterogêneo de ultrassom hepático (23% no padrão heterogêneo de ultrassom hepático versus 2,6% no padrão normal de ultrassom hepático).
Assim, um padrão heterogêneo no exame ultrassonográfico do fígado pode ajudar a identificar crianças com fibrose cística que têm risco aumentado de desenvolver doença hepática avançada.
Fonte: The Journal of Pediatrics. DOI: 10.1016/j.jpeds.2019.12.033.
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