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04 de fevereiro de 2019 (Bibliomed). A incidência global de pneumonia infantil e mortalidade relacionada diminuiu de 2000 a 2015, consistente com a diminuição da prevalência de alguns fatores-chave de risco, de acordo com um estudo publicado na revista The Lancet Global Health.
Pesquisadores da Universidade de Glasgow, Escócia, e colegas usaram dados de uma revisão sistemática para estimar a incidência de pneumonia clínica, bem como o número de internações e mortalidade intra-hospitalar por todas as causas de pneumonia clínica em crianças com menos de cinco anos em países em desenvolvimento em intervalos de cinco anos durante o período dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (de 2000 a 2015).
Os pesquisadores descobriram que a nível mundial, o número de episódios de pneumonia clínica em crianças pequenas diminuiu 22%, de 178 milhões em 2000 para 138 milhões em 2015. Mais de metade de todos os casos de pneumonia gerais (54%) em 2015 ocorreu na Nigéria, Indonésia, Paquistão, China e Índia, com 32% da carga global apenas da Índia. A carga de pneumonia clínica atribuível ao HIV diminuiu 45% entre 2000 e 2015. Durante o período de estudo, as admissões gerais hospitalares por pneumonia infantil aumentaram 2,9 vezes, com um aumento mais rápido visto na Região Sudeste da Ásia versus Região Africana. No entanto, nessa faixa etária, as mortes por pneumonia diminuíram de 1,7 milhão em 2000 para 0,9 milhão em 2015. Em 2015, 49% das mortes por pneumonia global ocorreram na Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo e Etiópia. Com exceção do baixo peso ao nascer, todos os principais fatores para pneumonia infantil diminuíram em todas as regiões durante o período do estudo existe o risco de pneumonia (como a amamentação não-exclusiva, superpopulação, desnutrição, poluição do ar em ambientes fechados, imunização incompleta e HIV pediátrico).
Essas reduções são consistentes com a diminuição da prevalência de alguns dos principais fatores de risco para pneumonia, aumento do desenvolvimento socioeconômico e intervenções preventivas, melhor acesso aos cuidados e qualidade dos cuidados em hospitais, dizem os autores.
Fonte: The Lancet Global Health. Volume 7. Issue 1. Pe47-E57.
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