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Fogos de artifício podem prejudicar a audição de bebês e crianças

27 de junho de 2017 (Bibliomed). Chegou a época das tradicionais festas juninas! E em meio a guloseimas irresistíveis, outra tradição se destaca nos festejos: os fogos de artifício, rojões e outros artefatos explosivos. Embora lindos no céu, o barulho causa incômodo e um impacto muito grande em bebês e crianças pequenas, com riscos para a audição.

O som forte produzido por esses artefatos pode causar danos irreparáveis na audição, como perda auditiva severa uni ou bilateral temporária ou – nos casos mais graves – irreversível. O principal sintoma de que algo está errado é o aparecimento imediato de zumbido. As crianças podem manifestar no choro o que estão sentido, mas o pior é que na maioria das vezes os pais não se dão conta do estrago que os fogos podem ter acarretado ao sistema auditivo de seus filhos.

É importante manter as crianças longe dos fogos, uma vez que o ruído – principalmente o dos rojões – pode atingir mais de 120 decibéis, mesmo a uma distância superior a três metros de onde o artefato está sendo aceso. O limite seguro de exposição aos sons, recomendado por especialistas, é de 85 decibéis.

Segundo a fonoaudióloga Marcela Vidal, “a imaturidade auditiva dos primeiros 18 meses de idade pode fazer com que haja lesão na cóclea – órgão localizado na orelha interna – se a criança for exposta a sons muito altos ou passar muito tempo em um ambiente barulhento. Essa lesão pode passar despercebida naquele momento, mas iniciar um processo de perda de audição, uma vez que as células auditivas da orelha interna morrem e não há reposição”.

O ideal é não levar os pequenos para locais onde há queima de fogos; porém, se for inevitável, é importante que eles fiquem o mais afastados possível do ruído.

Fonte: Fonoaudióloga Marcela Vidal

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