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10 de julho de 2013 (Bibliomed). Hoje, 10 de julho, é o Dia Mundial da Saúde Ocular, e dados do Ministério da Saúde mostram um aumento no número de casos de cegueira causado por catarata.
De acordo com o Ministério, em 2012 foram realizadas 432 mil cirurgias de catarata pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 84 mil a mais do que em 2010, quando foram contabilizadas 348 mil. Apesar do aumento no número de cirurgias, essas são insuficientes para atender a toda população que precisa do procedimento.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um ano o número de brasileiros com mais de 60 anos aumentou em 1,2 milhões de pessoas, subindo de 22,3 milhões em 2010 para 23,5 milhões em 2011. Com isso, consequentemente, aumenta-se o número de casos de catarata.
A partir dos 60 anos o risco de catarata aumenta, sendo que 17% das pessoas até 65 anos e 47% dos que têm de 65 a 74 anos. Com o envelhecimento da população, a tendência é que aumente os casos da doença e a necessidade de cirurgia, fazendo com que as filas cresçam e o tempo de espera seja maior.
A catarata é uma doença que embaça o cristalino, dificultando a visão e causando cegueira em alguns casos. Ela é responsável por 48% dos casos de cegueira no Brasil e não se tem como evitá-la. Contudo, alguns hábitos podem antecipar o surgimento da doença. São eles: alimentação rica em gordura, sal e açúcar; exposição ao sol sem lente com proteção ultravioleta; o hábito de fumar que diminui a oxigenação do sangue e aumenta em duas vezes o risco de contrair a doença; o sedentarismo e vida estressante.
Manter uma alimentação rica em vitamina C, vitamina E, selênio e zinco, assim como usar óculos com lentes de proteção ultravioleta (UV), são formas de retardar a doença.
A única forma de tratar a catarata é através da cirurgia que consiste em retirar o cristalino do olho e implantar uma lente artificial em seu lugar. A cirurgia de catarata é indicada para pessoas que têm 30% ou menos de visão. Os sintomas da doença são: dificuldade de enxergar à noite ou em ambientes escuros; mudança frequente o grau dos óculos; perda da visão de contraste; e aumento da sensibilidade à luz (fotofobia).
Fonte: LDC Comunicação, 09 de julho de 2013
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