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Os mitos do poliamor. Será que você conhece essa prática?

18 de fevereiro de 2013 (Bibliomed). Tem se falado muito ultimamente do poliamor: uma prática que envolve relacionamentos amorosos sem a exigência da monogamia. Isso deixa as pessoas livres para envolvimentos sexuais e amorosos fora do casal, mas sem que o relacionamento termine ou seja abalado.

Apesar de o assunto estar cada vez mais popular, existe muitos mitos que podem confundir e passar a idéia errada dessa prática. Veja abaixo alguns esclarecimentos.

Praticantes do poliamor são insatisfeitos: o senso comum afirma que quando alguém busca amor ou sexo fora de seu relacionamento com o parceiro algo está errado com o casal. Porém, no poliamor o relacionamento com um segundo parceiro não está relacionado à insatisfação com o primeiro, já que as relações são independentes uma da outra.

No poliamor sempre existem casais primários: existem diferentes configurações de relacionamentos no poliamor, e nem sempre há um parceiro principal ou primário. Existem pessoas que mantém um relacionamento acima de outros, mas existem também aqueles que não estabelecem esse diferenciamento.

O poliamor é uma forma de evitar o compromisso: quem acha que o poliamor permite que os benefícios de um relacionamento sejam colhidos sem que seja necessário grande comprometimento está errado. Grande parte dos adeptos da prática está fortemente envolvida com seus parceiros, dando foco especial à comunicação.

O poliamor é exaustivo: é preciso muito cuidado e atenção no poliamor, para que todos os parceiros se sintam satisfeitos e felizes dentro de seus relacionamentos. Casais tradicionais ou pessoas que são contra a prática podem imaginar que a situação seja exaustiva, porém, praticantes do poliamor vêem essa dedicação como algo bom. Ao cuidarem de seus parceiros eles se sentem bem e percebem que assim trazem ainda mais sentimentos bons para sua vida.

Crianças são prejudicadas pelo poliamor: não existem estudos feitos ao longo de grandes períodos de tempo sobre o efeito do poliamor em crianças. Porém, pesquisas preliminares sugerem que a prática não tem efeitos negativos neste quesito. Apesar de os pais reconhecerem desvantagens (como o estima social) existem também pontos positivos. Dessa forma existem mais adultos por perto para cuidar da criança ou do jovem e eles também podem ser fonte de apoio e confiança para eles.

Fonte: Live Science, 14 de fevereiro de 2013

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