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Estudo mostra que mortes por Aids diminuíram no País

São Paulo, 27 de abril de 2001 (eHealthLA). Um estudo sobre a evolução da mortalidade por Aids, com base nos dados do SIM – Sistema de Informação Sobre Mortalidade, mostra que o número de mortes causados pela doença caiu em todo o Brasil. De 1995 a 1999 houve uma queda média de 12,5% ao ano, um total de 50% de queda nos cinco anos analisados. Segundo o Ministério, o resultado coincide com a adoção da política de distribuição universal e gratuita do coquetel anti-aids, desde 1996. Segundo o infectologista Ricardo Diaz, da Universidade Federal de São Paulo, apenas cerca de 10 por cento dos pacientes soropositivos do mundo inteiro recebem gratuitamente os coquetéis anti-HIV. “É muito importante garantir melhor qualidade de vida a quem já tem o vírus. Do meu ponto de vista, o objetivo mais urgente para doença é democratizar as descobertas médicas", afirma o médico.

Números

A maior queda na taxa de mortalidade é registrada no Sudeste, com uma redução de quase 16% ao ano, aproximadamente 79% nos cinco anos analisados. Já na região Sul, esse índice foi muito menor: 0,9%, no total, uma queda de apenas 5% . O número de óbitos ano a ano também vem caindo quase duas vezes mais entre os homens que entre as mulheres. Eles tiveram uma redução de 14,2% ao ano e de 71% no total do período. Nas mulheres, a redução foi de 7,45% ao ano, um total de 37,3% no período.

Casos e forma de transmissão

No último trimestre de 2000 foram notificados 4.075 casos de aids, aumentando para 203.353 o número de casos acumulados desde o surgimento da doença, em 1980. A taxa de incidência no País é de 11,2 casos por 100 mil habitantes. A região Sudeste continua com o maior número absoluto de casos de aids no País. No ano 2000, a principal forma de transmissão do vírus foi a heterossexual, seguida da transmissão homo e bissexual e depois pelo uso de drogas injetáveis.

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