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Depressão e ansiedade na velhice

04 de setembro de 2007 (Bibliomed). A doença de Alzheimer, assim como outras desordens, que levam a uma diminuição da cognição (ou seja, redução da memória, da capacidade intelectual, demência, entre outras perdas), leva a uma situação de perda funcional para o indivíduo, que se torna dependente de outros, assim como aumenta os fatores de risco para o desenvolvimento de depressão e ansiedade. Esses agravos trazem um prejuízo importante, na qualidade de vida das pessoas que sofrem dessas doenças, e estão presentes em um grande número de idosos, muitas vezes, pouco compreendidos por seus familiares.

Os problemas associados aos distúrbios da cognição despertaram o interesse de pesquisadores holandeses, que elaboraram estudo para avaliar a evolução da depressão e da ansiedade, em pacientes idosos. A revista Dementia and Geriatric Cognitive Disorders, de agosto deste ano, publicou as principais considerações desses estudiosos.

Os pesquisadores avaliaram diferentes idosos, com variados graus de demência, em relação aos sintomas depressivos e ansiosos. Com o estudo perceberam, que à medida que ocorre um declínio da cognição, a incidência dos sintomas acima aumenta.

Para os pesquisadores, o estudo demonstrou que no início da instalação da diminuição da capacidade cognitiva, os sintomas de depressão e ansiedade são muito marcantes, declinando posteriormente, com o agravamento do quadro. Essa situação é algo que deve ser dito aos familiares, pois se torna fundamental para o auxílio desses indivíduos.

Fonte: Dementia and Geriatric Cognitive Disorders; 24 (3): 213 – 219 (August 2007)

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