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Exposição a elevadas altitudes interfere na qualidade do sono

30 de Agosto de 2007 (Bibliomed).A vida a vários metros acima do nível do mar condiciona mudanças adaptativas no organismo, de forma a garantir a sobrevivência em regimes de baixas quantidades de oxigênio no ar atmosférico. Por sua vez, esta adaptação exige um tempo de convivência sob o ar rarefeito, sendo que a exposição aguda a elevadas altitudes culmina em prejuízos nas funções corporais. Isso é comprovado pela freqüência com que desportistas de diversas modalidades, que habitam ao nível do mar, passam mal durante as competições realizadas em lugares muito altos.

Pesquisadores japoneses do Japan Institute of Sports Sciences publicou estudo na revista Journal of Applied Physiology em Agosto de 2007, onde investigaram a qualidade do sono de atletas submetidos a condições atmosféricas encontradas na altura de 2.000 metros. Foram incluídos na pesquisa oito atletas, os quais receberam avaliação pela polissonografia e outros exames complementares durante seus estágios do sono.

Os resultados apresentados demonstraram que sob altitudes elevadas há importante aumento das dificuldades respiratórias durante o sono, as quais costumam ser subclínicas. A duração de algumas fases do sono mostra-se alterada perante as condições de rarefação do ar atmosférico, denotando mudanças qualitativas no sono.

Com isso, os autores concluem que o deslocamento repentino para regiões montanhosas resulta em influências negativas na qualidade do sono.

Fonte: J Appl Physiol. 2007 (Aug 9). PMID: 17690200.

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