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Prevenção da AIDS em bebês

08 de maio de 2007 (Bibliomed). A infecção pelo vírus HIV, o agente etiológico da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), é o causador de uma das epidemias de maior magnitude da história da humanidade. As principais vias de aquisição da infecção são o contato sexual homo ou heterossexual desprotegido, o uso de drogas endovenosas (compartilhamento de seringas), transfusão de sangue, acidentes pérfuro-cortantes com material contaminado e a transmissão vertical (transmissão viral da mãe para seu bebê, que pode ocorrer durante a gravidez, no momento do parto ou pelo aleitamento materno).

Um grupo de pesquisadores neozelandeses escreveu um estudo na revista Internal Medicine Journal, em abril de 2007, no qual procuraram avaliar quais as medidas mais eficazes na prevenção da transmissão vertical do vírus HIV. Foram verificados os benefícios da solicitação rotineira de testes sorológicos para detecção viral durante a gestação, bem como a introdução de medicamentos antiretrovirais nas grávidas infectadas, na redução da transmissão materno-fetal do vírus da AIDS.

Os resultados apresentados demonstraram, que a prevalência de infecção pelo vírus HIV, nos indivíduos residentes em Ilhas do Pacífico, era de 50 a 150 casos por 100.000 habitantes, conforme a localidade. A solicitação rotineira de sorologia para o HIV e o tratamento da infecção durante a gravidez, comportaram-se como fatores de proteção contra a transmissão vertical do vírus.

Assim, os autores concluem que tais medidas devem fazer parte do pré-natal de todas as mulheres, uma vez que a identificação das grávidas infectadas pelo HIV permite a adoção de medidas preventivas no pré, per e pós-parto. Isso contribui sobremaneira para a diminuição da transmissão vertical do HIV.

Fonte: Intern Med J. 2007; 37 (4): 216 – 223 (April).

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