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10 de julho de 2006 (Bibliomed). Estudo publicado na última edição da revista médica American Journal of Psychiatry, a revista oficial da Associação Americana de Psiquiatria, procurou examinar se a ideação suicida em adolescentes representaria apenas a angustia natural da idade ou se isso poderia ser um preditor de doenças mentais no futuro (aqui incluindo problemas de comportamento, pensamentos suicidas e comprometimento funcional).
Para a investigação, os pesquisadores analisaram 346 indivíduos que foram acompanhados desde os 5 até os 30 anos.
Os investigadores compararam os que tiveram ideação suicida aos 15 anos, com os que não tiveram. Os resultados mostraram que havia diferenças significativas entre os grupos.
O grupo com ideação suicida na adolescência teve o dobro de transtornos, quase 12 vezes mais tentativas de suicídios aos 30 anos e 15 vezes mais pensamentos suicidas expressos nos últimos 4 anos.
Além disso, tiveram prejuízo nas interações e convívio social. Estes achados destacam a importância de considerar a ideação suicida do adolescente como marcador da angústia severa e como um preditor de um funcionamento comprometido, indicando necessidade de identificação precoce e intervenção continuada.
Fonte: American Journal of Psychiatry 163:1226-1232, July 2006
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