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Belo Horizonte, 27 de Julho de 2001 (eHealthLA). Um segmento da enfermagem está ganhando força nos últimos anos. Trata-se da assistência domiciliar ao paciente, também conhecida como Home Care.
A iniciativa possibilita o aproveitamento dos leitos hospitalares e permite o cuidado do paciente bem perto da família. Até o surgimento do Home Care, que legalizou a atuação do profissional em casa, as famílias faziam um acordo verbal com o enfermeiro particular.
A expansão da atividade já chegou às universidades, onde existem cursos de pós-graduação para o aperfeiçoamento dos enfermeiros.
Os Conselhos Regionais de Enfermagem têm acompanhado a evolução dos serviços prestados e orientam que o tratamento em casa não pode ser sinônimo de improviso, mas exige formação acadêmica adequada e preparo para lidar com os novos recursos que estão sendo instalados dentro de casa.
Quem vai contratar o serviço deve ficar atento às qualidades do profissional, que precisa focalizar a assistência no tratamento da doença e também nas respostas do paciente, na família e na reabilitação.
Um dos fatores que reforça a importância do atendimento domiciliar é a implantação do Programa de Saúde da Família (PSF), em andamento nos municípios brasileiros. A visita às casas serve como fator de prevenção para uma série de doenças e para o diagnóstico precoce de diversos problemas de saúde.
Nos próximos anos, com o aperfeiçoamento do PSF, pacientes e famílias se beneficiarão ainda mais com a possibilidade de tratamento e de continuidade da assistência dentro de casa.
Com o alto custo dos leitos hospitalares e a necessidade crescente de vagas, o Home Care também ganha espaço para se tornar comum.
Apesar do maior acompanhamento aos profissionais que atuam nos domicílios, não há registros sobre o número e o perfil dos enfermeiros envolvidos no trabalho do Home Care. Para a Sociedade Brasileira de Enfermagem em Home Care (SBEHC), é fundamental que os enfermeiros observem os princípios éticos, cumpram a legislação e façam um atendimento seguro.
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