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Alterações no sono têm impacto no desempenho cognitivo

11 de maio de 2011 (Bibliomed). Adultos que sofrem com problemas de sono por mais de cinco anos podem ter sua função cognitiva afetada na terceira idade, aponta estudo da University College London. Pessoas que dormiam menos de seis e mais de oito horas por noite estão sujeitos a declínios cognitivos, que pode variar de quatro a sete anos de envelhecimento.

Para avaliar a influência que o sono tem na capacidade cognitiva das pessoas, os cientistas fizeram análises com dois grupos. Um passou a dormir de sete a oito horas a mais por semana, enquanto o outro de seis a oito horas a menos. O primeiro grupo obteve uma pontuação menor em cinco dos seis testes cognitivos aplicados. Já no segundo grupo, a pontuação foi menor em três dos seis testes.

"O principal resultado do nosso estudo é que mudanças adversas na duração do sono parecem estar associadas com uma piora na função cognitiva em idade mais avançada," afirma a Dra. Jane Ferrie, autora da pesquisa.

Analisando como o sono afeta os gêneros, os cientistas descobriram que mulheres que dormiam sete horas por noite tinham pontuação maior nos testes. Já para os homens, a pontuação foi igual para os que dormiam de seis a oito horas.

Segundo os pesquisadores, um sono adequado e de boa qualidade e fundamental para fisiologia humana e para o bem-estar. Privar-se do sono pode gerar sonolência, o que têm efeitos adversos sobre o desempenho, os tempos de reação, e problemas de atenção e concentração. Os cientistas lembram também que a duração do sono está associada com uma vasta gama de medidas de qualidade de vida, tais como o relacionamento social, a saúde mental e física, e a morte precoce.

Fonte: Diário da Saúde, 10 de maio de 2011

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