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Mulheres são mais vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis no carnaval

03 de março de 2011 (Bibliomed). Nove meses depois do carnaval nascem os “filhos da folia”, muitos são frutos de relações casuais sem proteção. Contudo, o sexo sem camisinha pode trazer problemas mais sérios do que uma gravidez indesejada. O número de infecções por doenças sexualmente transmissíveis, as DSTs, aumenta significativamente nessa época do ano, e a quantidade de mulheres infectadas é muito maior do que o de homens.

A contaminação se dá através dos fluidos trocados durante o ato sexual, e a mulher está mais vulnerável porque esses são liberados no interior de seu aparelho genital. A contaminação pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) é a mais comum, já que quase metade dos homens tem o vírus. Estudo publicado na revista The Lancet foi realizado com 1.159 homens com idades entre 18 e 70 anos, no Brasil, México e Estados Unidos e mostrou que quase 50% deles tinham um ou mais tipos de HPV. Esse pode provocar problemas sérios nas mulheres, como o câncer de colo do útero.

Além de fatores fisiológicos, as barreiras culturais favorecem a vulnerabilidade feminina. A não popularização da camisinha feminina coloca a mulher em situação de precisar negociar com o parceiro o uso do preservativo. O uso de álcool ou drogas, que costuma ser exagerado no carnaval, faz com que a pessoa perca o controle e acabe por não se prevenir.

São exemplos de DSTs que se pode contrair através do sexo sem proteção a AIDS, gonorréia, sífilis, cancro mole, herpes genital, condiloma, tricomoníase, candidíase e clamidea, entre outras. A principal forma de proteção é o uso da camisinha, tanto a masculina quanto a feminina, que são distribuídas gratuitamente em postos específicos nos locais da folia. Então, não marque bobeira. Se previna e não estrague sua festa porque não usou camisinha.

Por Natália Barbosa

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