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Meditação reduz ansiedade e melhora bem-estar de gestantes, diz estudo

15 de setembro de 2008 (Bibliomed). A meditação é uma prática benéfica para as mulheres grávidas, reduzindo a ansiedade, a tensão muscular, e melhorando o bem-estar das gestantes, segundo estudo da Universidade Federal de São Paulo.

“A mulher grávida tem níveis peculiares de ansiedade, que crescem à medida que a gestação se desenvolve”, conta o médico Roberto Cardoso, pesquisador nas áreas de Medicina Comportamental e Qualidade de Vida. “Por outro lado, a meditação vem sendo citada como um interessante método de relaxamento dentro do meio médico, mas ainda não havia quase nenhum registro sobre como essa técnica poderia ser útil na redução da ansiedade da gravidez”.

No início do estudo, 169 grávidas foram selecionadas, e dessas, 30 voluntárias foram acompanhadas durante o segundo e terceiro semestres de gestação – uma metade praticando meditação, e a outra, sem a terapia. E foram avaliados fatores físicos – tensão muscular, temperatura das extremidades e condutância elétrica da pele – e psicológicos – ansiedade, depressão, bem-estar e tensão.

Comparando a evolução dos dois grupos, a pesquisa concluiu que as meditadoras tiveram redução da ansiedade e tensão, além de menor queda do nível de bem-estar. Quanto aos aspectos físicos, as gestantes que praticaram a meditação apresentaram vantagens na redução da condutância elétrica da pele e da tensão muscular, além de maior aumento da temperatura das extremidades, indicando maior estado de relaxamento e bem-estar.

Além de mostrar as vantagens da meditação para as grávidas, o estudo criou uma definição operacional de meditação para essas pacientes. “Hoje dispomos de uma linguagem técnica para falar de meditação, e tentamos fazer que com que a prática torne-se um instrumento terapêutico aceito pela medicina e dominado pelas escolas médicas”, conclui o médico.

Fonte: RMA Comunicação e Marketing – News release enviado em 12 de setembro de 2008.

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