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Viagens longas aumentam o risco de trombose venosa

20 de julho de 2007 (Bibliomed). A trombose venosa é a coagulação do sangue na luz vascular, o que resulta em dificuldade da chegada de nutrientes e oxigênio para o local afetado. Além disso, os trombos formados podem se deslocar para a circulação sistêmica e ocluir pequenos vasos de órgãos nobres, culminando especialmente em infarto pulmonar. Os principias fatores de risco para trombose venosa são a estase sanguínea, decorrente da imobilidade prolongada, a lesão da parede vascular secundária a traumas, e os estados de hipercoagulabilidade geralmente hereditários. Os locais mais comuns, de surgimento de trombose venosa, são os membros inferiores.

Uma recente publicação da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que viagens, com duração superior a quatro horas, dobram o risco de ocorrência de trombose venosa. Por sua vez, estima-se que o risco absoluto de desenvolvimento da trombose, após pelo menos quatro horas de imobilização, seja na ordem de 1 para 6.000.

Os sintomas da trombose venosa são especialmente a dor no membro atingido e o inchaço local, podendo haver modificação da cor da pele suprajacente. A migração dos trombos venosos formados pela circulação pode resultar em dor no peito e dificuldades respiratórias, um quadro denominado tromboembolismo pulmonar, o qual culmina em infartos neste órgão.

Diversos meios de transporte elevam a chance de trombose venosa, secundária a permanência em posição sentada por longo tempo, destacando-se as viagens aéreas, de trem, ônibus e automóvel. Outros fatores que influem no risco do evento são obesidade, extremos de altura (maior que 1,90 m ou menor que 1,6 m), uso de anticoncepcionais orais e distúrbios da coagulação sanguínea.

Assim, deve-se procurar não permanecer imóvel por longos períodos, durante as viagens. A parada para caminhar alguns metros contribui na proteção contra a trombose venosa.

Fonte: World Health Organization 2007 (29 June).

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