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13 de julho de 2007 (Bibliomed). A exposição aos raios solares tem sido incriminada como uma das principais causas de câncer de pele. Em virtude disso, medidas educativas como o uso de protetores solares e diminuição da exposição excessiva ao sol, têm sido divulgadas de forma incisiva pela mídia.
Entretanto, será o sol totalmente prejudicial à saúde? Um artigo publicado pela revista médica Alternative Medicine traz informações importantes sobre o uso racional dos raios solares, a partir de estudos feitos por pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia,
De acordo com a pesquisa, é através da exposição aos raios solares que o organismo é capaz de produzir a vitamina D – essencial na manutenção dos ossos, assim como fundamental protetora de nossa pele. Além disso, acredita-se que os raios solares seriam capazes de ativar um mecanismo imunológico no organismo, capaz de ativar a migração de células T (células de defesa) para a pele.
Segundo achados recentes, estaria atualmente ocorrendo uma espécie de epidemia de deficiência de vitamina D. Em decorrência disso, muitos pesquisadores estão ressaltando a necessidade de exposição ao sol.
De acordo como Susan Brown, diretora do Projeto Educacional sobre Osteoporose, a exposição, sem protetor solar, por 15 a 20 minutos diariamente, de preferência de todo o corpo, seria ideal para a proteção da pele e prevenção da osteoporose. O tempo de exposição seria em média 6 vezes maior em indivíduos de pele mais escura. Já o dermatologista Allan Dattner, de New Rochelle – Nova Iorque, afirma que 10 minutos três vezes por semana já seriam suficientes.
De qualquer forma, demonstra ser evidente a necessidade dos raios solares como parte essencial para o bom funcionamento do organismo, desde que utilizados de acordo com as corretas recomendações.
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