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As adolescentes têm baixa percepção do risco de adquirirem uma DST

24 de Outubro de 2003 (Bibliomed). Adolescentes do sexo feminino estão sob risco significativo de contraírem doenças sexualmente transmitidas (DST) e podem não incorporar indicadores de risco com precisão na percepção de sua suscetibilidade individual a estas doenças. Com os objetivos de: (1) examinar a relação entre a suscetibilidade percebida e indicadores de risco; e (2) investigar a relação entre a suscetibilidade percebida e o diagnóstico de uma DST presente, pesquisadores dos Centers for Disease Control and Prevention dos Estados Unidos avaliaram 209 adolescentes sexualmente ativas. Entre os indicadores de risco de DST incluíram história de DST, sintomas recentes, e comportamento sexual de risco (quer dizer, sexo recente desprotegido e números de parceiros sexuais).

Neste estudo, publicado esta semana na revista Sexually Transmitted Infections, foram contabilizadas as infecções por clamídia e gonorréia no momento da avaliação inicial, e após 6 e 12 meses.

Em relação aos resultados, a maioria das participantes percebeu como sendo pequena ou nenhuma a possibilidade de que elas seriam diagnosticadas com uma DST no ano seguinte. Não havia nenhuma relação entre os indicadores de DST e percepções da suscetibilidade. Entre as adolescentes com exames positivos para clamídia ou gonorréia (n=49) no momento do exame inicial ou no ano seguinte, quase todas (81,3%) acreditavam, que estavam sob risco pequeno para estas doenças (ou mesmo nenhum risco).

Os autores do estudo concluíram que as adolescentes, nesta amostra, não perceberam a sua real suscetibilidade para adquirir uma DST. Elas deveriam ser mais bem capacitadas a avaliar mais efetivamente para modificar o seu risco de contrair DSTs.

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