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Café pode reduzir risco de câncer de cólon

21 de Janeiro de 2003 (Bibliomed). Um estudo coordenado pela equipe de pesquisa da Universidade de Gifu, no Japão, mostrou que a ingestão de uma xícara de café, diariamente, pode diminuir em 50% o risco do surgimento de câncer de cólon entre as mulheres, conforme publicado recentemente no jornal japonês “Mainichi Shimbun”.

A pesquisa começou em 1992, quando a equipe liderada pelo professor Hiroyuki Shimizu analisou a dieta de 30.224 moradores de Gifu, que tinham acima de 35 anos e não eram portadores da doença. Em 2000, 111 homens e 102 mulheres do grupo estudado foram diagnosticados com câncer de cólon. Nessa época, os pesquisadores dividiram os participantes em três categorias: os que não bebiam café, os que bebiam menos de uma xícara por dia e os que bebiam mais de uma xícara diariamente. Para calcular o risco de desenvolvimento da doença, os estudiosos consideraram também outros hábitos dos voluntários, como fumo, consumo de gordura e álcool.

Os resultados finais mostraram que, enquanto o risco de câncer de cólon entre os que não bebiam café foi descrito como um, o mesmo risco caiu para 0,49 entre as mulheres que tomavam mais de uma xícara de café por dia. Os pesquisadores informaram que ainda não existem conclusões válidas em relação aos homens e mulheres que bebiam menos de uma xícara por dia. Embora já existam pesquisas semelhantes, o jornal alertou para a necessidade de estudos mais abrangentes, que possam confirmar os resultados desta pesquisa.

O câncer de cólon é um dos mais freqüentes entre as doenças gastrointestinais e caracteriza-se por constipação ou diarréia de causa não específica, por mais de três semanas, principalmente se for uma pessoa acima de 40 anos. Outros sintomas são dor e sangramento intestinal, em qualquer quantidade, e emagrecimento. Segundo os especialistas, quase todos os casos de câncer de cólon podem ser curados quando diagnosticados precocemente e o tratamento mais usado consiste em cirurgia para retirar a área cancerosa do intestino e quimioterapia, caso a doença tenha se espalhado.

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