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Bronzeamento artificial pode causar câncer e muitos outros problemas

Belo Horizonte, 19 de Fevereiro de 2001 (Bibliomed). Apesar de ser considerada pela população em geral como uma alternativa mais segura em comparação ao bronzeamento natural pelo sol, as lâmpadas utilizadas nos bronzeadores artificiais podem aumentar a chance de câncer de pele, principalmente em pessoas mais jovens.

A conclusão provém de um estudo feito nos Estados Unidos, que alerta que os bronzeadores artificiais devem ser utilizados com critério, devido ao risco de câncer de pele.

Além do câncer, outros problemas como envelhecimento precoce, aparecimento de manchas, problemas de visão e todos os outros problemas da exposição exagerada ao sol podem ser causados pelo uso destes sistemas de bronzeamento. Alguns pesquisadores consideram os bronzeadores artificiais ainda mais perigosos que o sol, já que os aparelhos emitem doses maciças de apenas um tipo de radiação: a ultravioleta A. A luz do sol contém muitos outros espectros de luz, que agem de forma muito mais equilibrada e provavelmente muito menos perigosa.

Existem vários tipos de câncer de pele. Os três principais são o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma, em ordem de agressividade, do menos invasivo ao mais invasivo. Os dois últimos podem dar metástases, que são tumores originários do tumor principal que vão para outros órgãos através do sangue ou sistema linfático. O estudo mostrou que os bronzeadores artificiais aumentam o risco de desenvolver carcinoma basocelular e espinocelular. Quanto mais cedo a pessoa inicia a exposição a estas lâmpadas, maior o risco de câncer.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária já está preocupada com estes riscos e instituiu uma série de normas para a utilização destes aparelhos. Entre estas normas está a proibição para uso em menores de 16 anos, restrição do uso entre 16 e 18 anos (apenas com autorização por escrito dos pais ou responsáveis), manutenção preventiva e corretiva periódica nos aparelhos, aferimento das lâmpadas segundo padrões pré-estabelecidos, dentre outras medidas. Todas estas normas visam reduzir o risco de exposição dos usuários a quantidades excessivas de radiação.

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