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Aprenda a reconhecer cartas suspeitas de contaminação pelo antraz

Belo Horizonte, 09 de Novembro de 2001 (Bibliomed). Os norte-americanos devem receber nos próximos dias uma carta oficial do governo dos Estados Unidos, com orientações sobre as formas de manipular as correspondências recebidas.

O documento aponta formas para se precaver contra o recebimento de cartas e pacotes suspeitos de contaminação pelo antraz. Segundo as autoridades norte-americanas, a correspondência que desperta desconfiança não deve ser manipulada, sacudida, batida ou cheirada.

O procedimento mais adequado é colocá-la em um invólucro plástico, lavando as mãos, em seguida, com água e sabão. A polícia local deve ser acionada logo depois.

A carta oficial também ensina os cidadãos a identificar a correspondência que merece atenção redobrada: ela chega de forma inesperada, tem remetente desconhecido e é enviada a pessoas que não vivem mais no endereço de destino.

Segundo o governo americano, as cartas suspeitas são escritas a mão, são anônimas e apresentam endereços estranhos de remetente ou não têm nenhum remetente. Pacotes moles, lacrados com excesso de fita adesiva e de selos, além de inscrições como “confidencial”, também são suspeitos.

Apesar do antraz não ser uma ameaça direta aos brasileiros, o Ministério da Saúde também resolveu deixar a população informada. Quem tiver dúvidas sobre o assunto pode telefonar gratuitamente para o Disque Saúde, no número 0800-61 1997.

Os atendentes estão treinados para informar sobre o que fazer em caso de suspeita de contaminação pela bactéria. As mesmas orientações podem ser procuradas também no serviço de plantão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pelos telefones (61) 226-9075 e (61) 314-6332.

O ministro da Saúde, José Serra, sugere às pessoas que tenham contato com o material suspeito que procurem as autoridades de saúde locais ou a polícia. “A carta não deve ser aberta.

O ideal é que o material seja lacrado e entregue às autoridades”, explica. No Brasil, também é preciso ter atenção com as cartas que não têm remetente, vêm do exterior e, principalmente, as que foram postadas nos Estados Unidos.

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