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Anunciado novo remédio contra impotência sexual

São Paulo, 18 de Junho de 2001 (eHealthLA). Uma ereção vinte minutos depois de colocar sob a língua um comprimido. É o que promete o medicamento Uprima, novo concorrente do Viagra, para disfunção erétil. Aprovada na Europa, esta nova droga deverá chegar ao Brasil até o final do ano.

Este e outros assuntos correlatos estão sendo discutidos no VI Congresso Latinoamericano sobre Impotência, que acontece no Rio de Janeiro de quarta-feira até hoje. Segundo dados apresentados, a impotência atinge metade da população mundial masculina acima dos 40 anos.

Mas o universo não ficará restrito a esses dois medicamentos. Depois do sucesso do Viagra, que levantou vigorosamente os lucros da indústria farmacêutica, concorrentes não lhe faltarão.

Aliás, já começam a chegar ao mercado. O Abbott Laboratories diz que o Uprima faz efeito em um terço do tempo do Viagra, com menos efeitos colaterais.

No encerramento do Congresso, a Bayer e a Lilly também apresentariam suas novidades: o Vardennafil e o Cialis, respectivamente, com os mesmos propósitos, ou seja, atuando sobre a disfunção erétil.

NÚMEROS CRUÉIS - Tratada com reservas até bem pouco tempo, a impotência sexual anulou muitas vidas. Com as novas técnicas cirúrgicas desenvolvidas e a criação de medicamentos estimulantes, o homem descobre que há tratamento possível para a grande maioria dos casos. Segundo estudos médicos internacionais, os números são assombrosos.

Cerca de metade da população masculina acima dos 40 anos sobre de disfunção erétil e a estimativa é que o número de 152 milhões registrado em 1995 duplique antes de 2025, com prevalência em países do chamado Terceiro Mundo.

CAUSAS - A falta de educação, pressões desfavoráveis no dia-a-dia – como o desemprego --, hipertensão e causas relacionadas à velhice como o diabetes são alguns dos fatores que podem levar à perda da libido e à impotência.

Por isso, educação sempre é o melhor remédio. Até porque essas novas drogas não são “mágicas”. Funcionam desde que haja estímulos sexuais simultâneos. Ou seja, quem tem disfunção precisa reaprender alguns truques e não apenas tomar remédio.

De acordo com o Abbott , o novo medicamento, “que tem apresentado efeitos positivos em 90% dos casos”, está aprovado na Europa, já pediu registro junto à Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos e até o final do ano deverá chegar a todo o mercado latino, incluso o Brasil.

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