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Baixas Doses de Aspirina não Eliminam Risco Gástrico

NOVA YORK (Reuters Health) - Não há evidências de que tomar uma dose menor de aspirina ou usar formulações de liberação modificada poderiam reduzir a incidência de sangramento gástrico, informaram pesquisadores britânicos. A aspirina, largamente usada para prevenir problemas cardíacos, tem sido considerada há muito tempo como um fator de aumento do risco de hemorragia gástrica em usuários. Doses mais baixas têm sido sugeridas como forma de reduzir este risco.

No estudo, Sheena Derry e Yoon Kong Loke, da Universidade de Oxford, Grã-Bretanha, sugeriram que os benefícios de tomar a aspirina em um regime diário tem de ser avaliado com o fato de que pode causar sangramento gástrico.

Mesmo assim, os autores observaram que mais mortes resultam de ataque cardíaco que de sangramento gástrico e que "tal troca pode ser considerada proveitosa".

Em artigo publicado na edição de 11 de novembro do Britsh Medical Journal, os pesquisadores informaram ter avaliado 24 estudos publicados que envolveram quase 66 mil pessoas.

Os pesquisadores descobriram que, em cada 100 pacientes que tomaram aspirina durante um período de 28 meses, 1 teve um episódio de sangramento em algum local do trato gastrointestinal.

"A conclusão mais importante no estudo é que há vantagem, sem sofrimento", escreveu Martin R. Tramer, do Hospital Universitário de Genebra, Suíça, em artigo sobre o estudo.

Os pacientes e os médicos precisam analisar os prós e os contras da terapia com a aspirina antes de tomar uma decisão, sugeriram os autores e o editorialista.

Sinopse preparada por Reuters Health

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