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Não existe um “gene gay”

31 de outubro de 2019 (Bibliomed). Não existe um "gene gay" que conduza o comportamento sexual de uma pessoa, conclui o maior estudo genético já realizado sobre o assunto.

Em vez disso, a atração de uma pessoa por pessoas do mesmo sexo é moldada por uma complexa mistura de influências genéticas e ambientais, semelhante ao que é visto na maioria das outras características humanas, relatam pesquisadores.

O estudo internacional focou no perfil genético de quase 480.000 pessoas dos Estados Unidos e do Reino Unido, um grupo aproximadamente 100 vezes maior do que qualquer estudo anterior sobre a ligação entre genética e atração pelo mesmo sexo.  No geral, a genética representa entre 8% e 25% da atração pelo mesmo sexo de uma pessoa, levando em consideração milhares de características genéticas envolvidas na formação dos desejos sexuais de uma pessoa. A equipe de pesquisa descobriu cinco variantes genéticas específicas que foram significativamente associadas ao comportamento do mesmo sexo, mas quando, combinadas essas variantes explicaram menos de 1% da atração de qualquer pessoa por seu próprio sexo.

Segundo os pesquisadores, é impossível prever o comportamento sexual de um indivíduo a partir de seu genoma. A genética é menos da metade desta história para o comportamento sexual, mas ainda é um fator contribuinte muito importante. Essas descobertas reforçam a importância da diversidade como um aspecto essencial do comportamento sexual. Essa nova pesquisa também reafirma o entendimento de longa data de que não há um grau conclusivo em que a natureza ou a educação influenciem o comportamento de uma pessoa gay ou lésbica

Fonte: Science. 2019.

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