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Maconha tem efeitos nocivos no cérebro jovem

29 de outubro de 2019 (Bibliomed). A maconha, ou cannabis, é a droga ilícita mais usada nos Estados Unidos. Atua ligando-se a receptores canabinóides no cérebro para produzir uma variedade de efeitos, incluindo euforia, intoxicação e comprometimento da memória e comprometimento motor. Esses mesmos receptores canabinóides também são críticos para o desenvolvimento do cérebro. Eles fazem parte do sistema endocanabinóide, que afeta a formação de circuitos cerebrais importantes para a tomada de decisões, humor e resposta ao estresse.

A maconha mudou com o tempo. A maconha disponível hoje é muito mais forte que as versões anteriores. A concentração de THC nas plantas de maconha comumente cultivadas aumentou três vezes entre 1995 e 2014 (4% e 12%, respectivamente). A maconha disponível em dispensários em alguns estados americanos tem concentrações médias de THC entre 17,7% e 23,2%

O uso de maconha é arriscado para jovens e mulheres grávidas, segundo alerta de autoridades sanitárias dos Estados Unidos. O comunicado foi feito pelo U.S. Surgeon General, Jerome Adams.

As pesquisas mais recentes mostram que a maconha é particularmente prejudicial ao desenvolvimento do cérebro e pode ser transmitida a bebês no útero ou através do leite materno.

Adams disse que estava profundamente preocupado com o que chamou de "rápida normalização" da maconha e com a crença equivocada entre os jovens de que, porque a droga agora é legal em alguns estados, ela deve ser segura. Segundo Adams, poucas pessoas tem conhecimento de que a maconha hoje é muito mais potente do que as suas versões antigas.

Fonte: Office of the Surgeon General. 2019.

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