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Vacinação é a melhor proteção contra o sarampo

13 de junho de 2019 (Bibliomed). Graças às campanhas contra o uso de vacinas que vem sendo espalhadas por indivíduos através das redes sociais, estão surgindo surtos de doenças como o sarampo em diversas partes do mundo. O FDA (Food and Drug Administration dos Estados Unidos) está levando a cabo uma campanha para divulgar à população a verdade acerca dos baixos riscos e fatores de proteção obtidos com a utilização das vacinas, especialmente em relação ao sarampo.

Uma razão principal para a ocorrência destes surtos se deve a que pessoas não vacinadas são expostas ao vírus por causa da propagação do sarampo em comunidades que incluem indivíduos não vacinados.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), antes do início do programa de vacinação contra o sarampo nos EUA, em 1963, cerca de 3 milhões a 4 milhões de pessoas em todo o país contraiam sarampo a cada ano. Destes, 400 a 500 pessoas morreram, 48.000 foram hospitalizadas e 1.000 desenvolveram encefalite (inchaço do cérebro) por causa do sarampo. Nos Estados Unidos, o uso disseminado da vacina levou a uma redução de 99% nos casos de sarampo, em comparação com o início do programa de vacinação.

O vírus do sarampo é muito hábil em encontrar pessoas vulneráveis ​​e infectá-las. Particularmente sob risco estão as pessoas que não podem ser vacinadas porque são muito jovens ou têm certas condições de saúde. Depois que uma pessoa infectada deixa um local, o vírus pode permanecer no ar e em superfícies por até duas horas e infectar outras pessoas. O sarampo se espalha tão facilmente que, se uma pessoa o possui, 90% das pessoas próximas a ele que não estão vacinadas ou de outra forma imunizadas também serão infectadas.

Pode-se reduzir o risco de sarampo com a vacina viva contra vírus do sarampo, caxumba e rubéola (M-M-R II, comumente chamada de MMR) aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA (FDA) para uso em pessoas com 12 meses ou mais. Apenas duas doses da vacina são cerca de 97% eficazes na prevenção do sarampo, e uma dose é cerca de 93% efetiva. Crianças de um a 12 anos também podem receber a Vacina Vírus Vírus do Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela Viva (ProQuad, comumente chamada MMRV). Esta vacina aprovada pelo FDA também previne a varicela.

As vacinas contra o sarampo estão entre os produtos médicos mais amplamente estudados. A segurança destas vacinas foi firmemente estabelecida ao longo de muitos anos em alguns dos maiores estudos vacinais já realizados. As vacinas contêm versões vivas, mas enfraquecidas, do vírus do sarampo, que fazem com que o sistema imunológico produza anticorpos contra o vírus, sem que o indivíduo vacinado contraia a doença.

Algumas pessoas estão preocupadas que o autismo possa estar ligado ao sarampo ou a outras vacinas infantis. Isso já foi amplamente foi refutado. Várias organizações, além do CDC - incluindo a Organização Mundial de Saúde, a Academia Nacional de Medicina, e a Academia Americana de Pediatria - têm realizado vários estudos, e estes não demonstraram nenhuma ligação entre a vacinação e o autismo. De fato, um dos maiores estudos até à data, publicados em Março de 2019, forneceu mais evidências de segurança da vacina contra o sarampo, concluindo que a vacina não aumenta o risco de autismo, ou de desencadear o autismo em crianças suscetíveis.

Fonte: FDA News.

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