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Aspirina não parece reduzir a mortalidade pelo câncer de próstata

26 de março de 2019 (Bibliomed). Cientistas dinamarqueses relatam que uma baixa dose de aspirina não parece reduzir o risco de morte por câncer de próstata, mas pode retardar a doença em alguns casos.

Para pacientes com câncer não agressivo de crescimento lento, a aspirina pareceu impedir o câncer de progredir. Um pequeno benefício também foi observado entre os homens que tomaram aspirina por mais de cinco anos, descobriram os pesquisadores.

A aspirina é amplamente utilizada devido à sua proteção estabelecida contra doenças cardiovasculares. Mas evidências crescentes sugerem que a aspirina pode reduzir o risco de desenvolver e morrer de câncer de cólon e outros cânceres. Pensou-se que o câncer de próstata poderia ser adicionado a essa lista.

Para o estudo, sua equipe coletou dados sobre mais de 29.000 homens, com idade média de 70 anos, que foram diagnosticados com câncer de próstata entre 2000 e 2011.

Durante quase cinco anos de acompanhamento, mais de 7.600 homens morreram de câncer de próstata e mais de 5.500 morreram de outras causas, segundo o estudo.

Observou-se que a aspirina não foi associada neste grande estudo com menor risco de morte por câncer de próstata, apesar de que isso parecia promissor em estudos anteriores em laboratório. Ainda assim, o risco foi reduzido entre os usuários de aspirina em um subgrupo de homens com câncer de próstata de menor risco.

Os resultados foram publicados na revista Annals of Internal Medicine.

Fonte: Annals of Internal Medicine, March  2019.

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