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25 de janeiro de 2019 (Bibliomed). Os indivíduos mais velhos podem ser mais vulneráveis ao alcoolismo, alertam especialistas. Isso decorre de que, à medida em que envelhecemos, leva mais tempo para o corpo metabolizar o álcool, e ele permanece no organismo por mais tempo. A tolerância ao álcool também diminui. Beber em excesso pode comprometer o sistema imunológico e até mesmo levar a algumas formas de câncer.
À medida que se envelhece, os hábitos de bebida podem mudar no indivíduo. A bebida social quando se é jovem pode transformar-se em ingerir bebida para aliviar o tédio, a solidão e a tristeza, que são comuns com o envelhecimento. O risco de se tornar alcoólatra é maior para as mulheres do que para os homens. Além disso, de acordo com o Instituto Nacional dos EUA sobre Abuso de Álcool e Alcoolismo, mesmo depois de parar de beber, o álcool continua a estar presente na corrente sanguínea, resultando em prejuízo no julgamento e coordenação por horas.
Também pode diminuir a eficácia de alguns medicamentos e acelerar outros, incluindo medicamentos de venda livre e bastante comuns, como aspirina, acetaminofeno, pílulas para dormir e outros. O abuso de álcool também pode causar problemas de equilíbrio e tempos de reação, aumentando as chances de acidentes e quedas.
Além disso, o álcool pode piorar problemas de saúde como diabetes, pressão alta, derrame, osteoporose e doenças do fígado. Beber em excesso também pode aumentar as chances de demência, depressão, suicídio e funcionamento sexual prejudicado.
O idoso médio não deve beber mais do que sete drinques em uma semana e não mais do que três drinques em um dia.
A pesquisa mostrou que apenas cerca de 2% das pessoas que bebem dentro desses limites desenvolvem um problema com álcool. É recomendável que os idosos bebam com moderação em reuniões sociais e comam para retardar a absorção de álcool e diminuir o nível máximo de álcool no corpo.
Fonte: Ohio State University Wexner Medical Center, news release.
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