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Níveis mais elevados de vitamina D podem proteger contra o câncer de mama

21 de agosto de 2018 (Bibliomed). Níveis mais altos de vitamina D podem ser protetores contra o câncer de mama, de acordo com um estudo publicado na revista PLOS ONE.

Pesquisadores americanos examinaram a relação entre a 25-hidroxivitamina D (concentração de 25 [OH] D) e o risco de câncer de mama em uma ampla faixa de concentrações de 25 (OH) D (menor que 20 até maior ou igual a 60ng/mL) entre mulheres com 55 anos ou mais que participaram de três estudos anteriores (coorte agrupada, 5.038 participantes).

Os pesquisadores descobriram que 77 mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama (incidência ajustada por idade: 512 casos por 100.000 pessoas-ano). Houve uma taxa de incidência de câncer de mama 82% menor para mulheres com concentrações de 25 (OH) D maior ou igual a 60% versus menor que 20ng/mL (razão de taxa [RR], 0,18; P=0,006). Curvas de Kaplan-Meier para concentrações menores que 20, de 20 a 39, de 40 a 59 e maior ou igual a 60ng/mL foram significativamente diferentes, com a maior proporção de participantes livres de câncer de mama no grupo maior ou igual a 60ng/mL (99,3%) e a menor proporção de participantes livres de câncer de mama no grupo menor que 20ng/mL (96,8%) (P=0,02). Quando ajustado para idade, índice de massa corporal, tabagismo, ingestão de suplemento de cálcio e estudo de origem, mulheres com concentrações de 25 (OH) D maior ou igual a 60ng/mL tiveram um risco 80% menor de câncer de mama do que mulheres com concentrações menores que 20ng/mL (hazard ratio, 0,20; p=0,03).

Portanto, o estudo concluiu que maiores concentrações de 25 (OH) D foram associadas a uma diminuição da dose-resposta no risco de câncer de mama, com concentrações maior ou igual a 60ng/mL sendo mais protetoras.

Fonte: PLOS ONE. DOI:10.1371/journal.pone.0199265.

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