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Cannabis medicinal e/ou seus extratos não devem ser usados no tratamento de apneia obstrutiva do sono

30 de maio de 2018 (Bibliomed). A cannabis medicinal e/ou seus extratos sintéticos não devem ser usados ​​para tratar pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS), de acordo com uma declaração da American Academy of Sleep Medicine publicada no Journal of Clinical Sleep Medicine.

Anteriormente, havia sido observado (com evidencias limitadas) que o dronabinol, um extrato sintético de cannabis medicinal, poderia ser benéfico para a AOS. À partir destas evidencias, pesquisadores americanos exploraram o seu uso.

Os pesquisadores escrevem que os efeitos colaterais associados ao tratamento com dronabinol, incluindo sonolência, foram relatados na maioria dos pacientes, enquanto os efeitos a longo prazo sobre medidas de qualidade do sono, segurança e tolerabilidade são desconhecidos. O dronabinol não foi aprovado pelo Food and Drug Administration dos EUA (FDA) como um tratamento para a AOS; na verdade, a cannabis medicinal e outros extratos sintéticos não foram avaliados para uso na AOS, pois na cannabis medicinal, a composição dos canabinóides varia significativamente, sem regulação.

Ainda, devido a métodos de absorção e distribuição não confiáveis, ​​e à evidências insuficientes sobre a sua eficácia, tolerabilidade e segurança, a Academia Americana de Medicina do Sono concluiu que a cannabis medicinal e/ou seus extratos sintéticos não devem ser usados ​​para o tratamento da AOS.

Fonte: J Clin Sleep Med. 2018. PII: JC-18-00146.

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