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Epidemiologia da otite média aguda alterou-se de 2006 a 2016

06 de setembro de 2017 (Bibliomed). Desde a introdução de vacinas pneumocócicas, a epidemiologia da otite média aguda (OMA) mudou consideravelmente, mas os fatores de risco não mudaram, de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics.

Pesquisadores do Hospital Geral de Rochester em Nova York, e colegas examinaram a epidemiologia da OMA em uma coorte de 615 crianças, acompanhadas prospectivamente de 6 a 36 meses de suas vida durante um período de 10 anos ( Junho de 2006 a junho de 2016). Os diagnósticos de OMA foram confirmados pela timpanocentese e cultura bacteriana do fluido do ouvido médio.

Os pesquisadores descobriram que o sexo masculino, a raça branca não hispânica, a história familiar de OMA recorrente, o atendimento da criança em creches e a ocorrência precoce de OMA estavam associados com um aumento significativo do risco da OMA. Fatores de risco para propensão à otite seriam as crianças que tiveram três ou mais episódios de OMA em um período de seis meses, ou então quatro episódios no prazo de um ano, incluíram o sexo masculino, assistência diurna em creches, e história familiar de OMA.

Já a amamentação nos primeiros seis meses foi um fator protetor. As crianças que estavam propensas a um quadro bem definido de otite grave apresentaram seu primeiro episódio de OMA em uma idade mais precoce. Durante a última década, houve uma mudança dinâmica na proporção de infecções por Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis causando a OMA.

Os autores concluíram que a epidemiologia, mas não os fatores de risco para a OMA, sofreram mudanças substanciais desde a introdução de vacinas pneumocócicas conjugadas.

Fonte: Pediatrics. doi: 10.1542/peds.2017-0181

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