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09 de agosto de 2017 (Bibliomed). Imagine se seus músculos continuassem enviando uma mensagem para seu cérebro, indicando que você estava exausto, mesmo quando estivesse descansando. Isso é o que ocorre para aqueles que lutam com a síndrome de fadiga crônica. Pesquisadores sugerem, em um novo estudo, que eles agora sabem o porquê isso ocorre.
A desordem pode fazer com que o corpo amplifique os sinais de fadiga associados à atividade física, explicaram os pesquisadores, e é por isso que alguns pacientes se desgastaram apenas ao caminhar por uma sala.
O novo estudo, publicado recentemente no Journal of Pain Research, envolveu 58 pessoas com síndrome da fadiga crônica, que também é conhecida como doença de intolerância ao esforço sistêmico (SEID). Os pesquisadores injetaram os músculos das costas e das nádegas dos participantes com uma solução anestésica da lidocaína, ou então uma solução salina.
Os cientistas descobriram que a solução de lidocaína ajudou a aliviar os sintomas de cansaço dos pacientes. As pessoas que receberam essas injeções relataram uma queda de 38% em seus níveis de fadiga. Os pesquisadores notaram que os achados sugerem que os músculos e outros tecidos periféricos estão envolvidos na fadiga crônica. Eles concluíram que as injeções de lidocaína ajudaram a bloquear a sinalização anormal dos metabolitos musculares.
Aparentemente, parece improvável que o sistema nervoso central gere fadiga do nada. Ele apenas usa pequenos sinais de fadiga que ele recebe, e os amplifica de maneira inadequada, o que resulta em impacto significativo na qualidade de vida desses indivíduos.
Fonte: University of Florida Health, news release, July 20, 2017
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