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A poluição do ar e a exposição ao ozônio estão ligadas à densidade mamária

02 de maio de 2017 (Bibliomed). A poluição do ar e a exposição ao ozônio podem, em parte, explicar a variação geográfica na densidade das mamas observada na mamografia, de acordo com um estudo publicado na revista Breast Cancer Research.

Pesquisadores da Universidade da Flórida, em Gainesville, avaliaram os registros de 279.967 mulheres, com 40 anos ou mais, que tinham sido submetidas a mamografias. A equipe avaliou a exposição aos poluentes do ar ambiente e ao ozônio, e a sua associação com a densidade da mama.

Os pesquisadores descobriram que mulheres com mamas heterogêneamente densas versus mamas com dispersão fibroglandular apresentavam maior probabilidade de ter uma maior exposição à matérias de partículas finas. A equipe descobriu que altos níveis de ozônio tinham o efeito oposto na densidade da mama.

Quanto à razão pela qual a poluição pode estar ligada ao tecido mamário mais denso, parece que alguns dos produtos químicos que podem estar nessas partículas finas poderiam ter propriedades que alteram a função endócrina normal. Mais estudos são necessários, especialmente tentando entender se há uma relação causal ou apenas uma associação. O estudo não mostra qualquer ligação causal.

Fonte: Breast Cancer Research201719:36. DOI: 10.1186/s13058-017-0828-3

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