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09 de fevereiro de 2017 (Bibliomed). Em um artigo publicado no Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, foi apresentada orientação em relação aos alimentos complementares e sua introdução na dieta de um bebê. Pesquisadores britânicos consideraram diferentes aspectos da alimentação complementar, com foco em lactentes saudáveis a termo, na Europa.
Os autores observam que a amamentação exclusiva ou integral deve ser promovida por pelo menos quatro meses, e uma meta desejável para a amamentação exclusiva ou predominante é de cerca de seis meses. O aleitamento materno contínuo é recomendado ao lado da complementação alimentar. A introdução de alimentos complementares não deve ocorrer antes de quatro meses de idade ou ser adiada para além de seis meses.
Antes dos 12 meses de idade, o leite integral de vaca não deve ser utilizado como bebida principal. Quando os alimentos complementares são iniciados, alimentos alergênicos podem ser introduzidos. O amendoim deve ser introduzido entre quatro e 11 meses para crianças com alto risco de alergia ao amendoim. Entre quatro e 12 meses, o glúten pode ser introduzido, mas o consumo de grandes quantidades deve ser evitado. Alimentos complementares ricos em ferro, incluindo produtos à base de carne e/ou alimentos fortificados com ferro devem ser administrados a todos os lactentes. Açúcar e sal não devem ser adicionados aos alimentos complementares.
Segundo os autores, os pais devem ser encorajados a responder à fome e à saciedade de seus bebês e evitar alimenta-los para acalmá-los ou como recompensa.
Fonte: Journal of Pediatric Gastroenterology & Nutrition. January 2017 - Volume 64 - Issue 1 - p 119–132
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