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Doação de órgãos pode salvar vidas

02 de fevereiro de 2017 (Bibliomed). Dona Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, faleceu no dia 02 de fevereiro em decorrência de um acidente vascular cerebral. A ex-primeira dama encontrava-se internada em estado grave no Hospítal Sirio-Libanês desde o dia 24 de janeiro. Confirmada a morte cerebral, a família autorizou a doação de órgãos.

No Brasil, quase três mil pessoas morrem por ano na fila de espera por um órgão, entre elas, crianças. O número de pessoas na fila de espera brasileira passa de 30 mil. Quem deseja ser um doador não precisa deixar nenhum documento por escrito, mas deve informar a sua família a vontade de doar seus órgãos após a confirmação de morte encefálica, pois serão eles os responsáveis por autorizar a doação.

No momento da morte, o hospital deve informar às Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs), independentemente do desejo familiar da doação. Quando há a autorização da doação, é realizada uma série de exames de sangue para identificação de doenças como HIV, Hepatite B e C, HTLV-I/II, Sífilis, Doença de Chagas, Citomegalovirus, Toxoplasmose, entre outras. Após 4 ou 6 horas, é realizada a retirada dos órgãos ou tecidos que podem ser doados. O corpo do doador é recomposto, sendo que ficam apenas pontos no lugar dos cortes.

No Brasil, de forma geral, podem ser doado coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestinos, além de tecidos como córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas. Alguns órgãos e tecidos podem ser doados em vida, como parte de um dos pulmões, parte do fígado, um dos rins, ossos, medula óssea, cordão umbilical, sangue e esperma.

Fonte: Equipe Editorial Bibliomed

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